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A arte perdida de usar o autocarro sem fones

Estava eu a caminho de casa, no autocarro, quando me apercebi que tinha perdido os meus fones. Isto não me deu outra opção, comecei a pensar. Como será que era antigamente? Seria melhor? Talvez, principalmente se gostarmos muito de conversar.

Eu calculo que as pessoas lessem muito, o que me agrada, pois além de ser uma forma de entretenimento muito boa é também um tema de conversa interessante. Também deviam conversar muito, já que, sem as tecnologias acabamos por conhecer as pessoas com quem partilhamos um transporte várias vezes durante a semana.

E o mais importante, as pessoas tinham mais compaixão. Afinal, quando interagimos com os outros, estes acabam por criar uma certa empatia connosco. O que tornaria não termos dinheiro para o bilhete, ou perdermos algo no autocarro um problema muito menor do que é hoje em dia.

Em suma, apesar de os fones serem uma conveniência enorme, também é bom lembrarmos-nos de que temos seres humanos à nossa volta e que cultivar relações com as pessoas que nos rodeiam é tão importante quanto ter sossego ou silêncio. Pois, no final das contas, nós não somos mais do que uma combinação única de ideias de quem está à nossa volta. E por isso digo, não seria melhor?


Leonor Quaresma, 9º G


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